O modo como olhas para mim...
Não o mereço.
Essa mão que me embala nos novos começos
Não a mereço.
Não sou digna do princípio nem do fim
Da carência e da abundância
Tudo em mim tem uma finalidade inútil
Para comparar o Nada com o Vazio
Da existência que de mim resulta!
Esta carne, meu único pertence
Pulsa por te ver
E sofre por te sentir
A penetrar nesta doce loucura
Pelo teu beijo envenenado desespera
E pela tua mão impiedosa não sente repulsa.
Sangue, sangue.
Silícios no meu coração!
Porque não poderei nunca alcançar normalidade?
Pedras, pedras...
Quero ser apenas mais uma no chão.
Sunday, June 10, 2007
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1 comment:
You write very well.
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